sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SURREALISMO

MIRO

Interior Holandês II - Miro, 1920




"Joan Miro pode ser considerado o mais surrealista de nós", disse André Breton. De fato, Miro tentou consistentemente banir a razão e soltar o inconsciente. Trabalhando com espontaneidade, ele movia o pincel em guinadas sobre a tela num estado selhante ao transe.


Miro inventou signos biomóficos singulares para objetos da natureza, como o sol, a lua e os animais. Com o passar dos anos, essas formas foram sendo progressivamente simplificadas até chegar a uma estenografia em pictogramas de formas geométricas e gotas parecidas com amebas - uma mistura de fatos e fantasias.

As formas semi-abstratas de Miró, embora estilizadas, aludiam ludicamente aos objetos reais. Em cores vivas e sempre extravagantes, parecem quadrinhos de outro planeta.

DE CHIRICO

Praça com Monumento - De Chirico



Giorgio De Chirico - Aclamado pelos surrealistas como precursor do movimento, pintava fantasias de pesadelo 15 anos antes da existência do surrealismo. De Chirico é famoso por suas sinistras paisagens urbanas com ruas desertas, iluminação oblíqua e praças habitadas por figuras mínimas , solitárias, despersonalizadas, que transmitem sensação de ameaça.


CHAGALL



Eu e a Cidade - Chagall, 1911


Marc Chagall- O pintor colheu inspiração em duas fontes imaginárias: no folclore e na vida diária dos judeus de sua infância na Rússia, e na Bíblia. Embora suas fantasias imaginativas fossem proclamadas precursoras do Surrealismo, Chagall afirmava que pintava lembranças verdadeiras e não sonhos irracionais.


ERNEST




Max Ernest - O título de uma de suas mais famosas obras, "Duas crianças ameaçadas por um rouxinol", provoca um certo espanto. Ernest explicou que o quadro deriva da morte de sua cacatua de estimação, quando era criança, e que durante muitos anos ele padeceu de "uma perigosa confusão entre pássaros e humanos".

DALI



A persistência da Lembrança , Dalí - 1931



Salvador Dalí - Baseou sua técnica no que ele chamou de "paranóia crítica", na investigação da sua própria neurose. Em 1928, quando chegou a Pais e se uniu aos surrealistas, Dalí tinha um estoque de fobias para pintar.

Com tamanha carga de medos irracionais (Dalí tinha um estoque de fobias), deixava uma tela ao lado da cama, olhava para ela antes de dormir e, ao acordar, registrava o que ele chamava "fotografias de sonhos pintadas à mão". Ele afirmava que cultivava intencionalmente ilusões paranóicas a fim de ser um médium para o irracional, mas que recuperava o controle conforme sua vontade.

Dalí representava suas alucinações com meticuloso realismo. Sua técnica é apurada a ponto de ter uma precisão miniaturista, mas ele distorcia objetos de forma grotesca os colocava em irreais paisagens de sonho.

Seu quado mais famoso "A Persistência da Lembrança", mostra relógios derretidos e um estranho monte de carne indefinível. Embora metálicos, os relógios parecem estar em decomposição, com a presença de uma mosca e fervilhando de formigas que parecem jóias.

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MAGRITTE




O espelho falso - René Magritte - 1928.

Magritte pintava imagens ilógicas, pertubadoras, com uma claridade impressionante. Em sua obra surrealista, usou o domínio da técnica realista par desafiar a lógica. Colocava objetos cotidianos em locais incongruentes e os transformava em choques elétricos: uma torrente de cavaleiros de chapéu-coco caindo como pingos de chuva, um pedaço de presunto frito num prato que é também um globo ocular.Essas pertubadora justaposição de objetos banais em contextos inesperados compelem a uma nova visão da realidade que transcende a lógica.

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